Em Educação temos que pensar grande. A Educação – que começa na família, passa pela Escola e inclui toda a sociedade- precisa transformar-se muito mais do que o está fazendo, ser mais ousada, arriscar mais, trazer maiores desafios, sair da previsibilidade e dos modelos engessados. Muitas escolas e universidades são burocráticas, previsíveis, certinhas, quando deveriam ser empreendedoras, criativas, desafiadoras.

Nosso trabalho como educadores é contribuir por todos os meios para que todos os estudantes – cada um do jeito e no ritmo possíveis – desenvolvam seu potencial, suas competências pessoais, sociais e éticas e possam construir uma vida com propósito e contribuir para termos uma sociedade mais justa.

Apesar de inúmeros avanços e esforços de milhares de Escolas e Universidades constatamos que ainda falta muito para termos uma educação transformadora, que motive os estudantes e os prepare para grandes projetos e realizações.

Nossos estudantes adoram ir para nossas escolas? Realizam projetos empolgantes? Evoluem em todas as dimensões? Nossos docentes vão para as aulas com vibração, inspiram os estudantes, os estimulam, desafiam sempre?

A educação custa muito de toda a sociedade (tempo, dinheiro, investimentos) para obter resultados tão deficientes, no conjunto. É inconcebível que a maioria dos jovens que passaram no mínimo 12 anos da sua vida em salas de aula não goste de aprender, só estude por obrigação e não saia preparado para empreender, criar, contribuir, fazer melhores escolhas. Estamos falhando no essencial, quando os estudantes não aprendem de verdade, não se desenvolvem como pessoas, não percebem valor no que fazem na Escola, na Universidade e na vida.

Há condições estruturais que dificultam a mudança e que são essenciais para uma transformação mais consistente, sistemática na educação do pais: não conseguimos atrair com os baixos salários e valorização profissional os melhores gestores e docentes possíveis. Nossas políticas públicas não têm continuidade e consistência, excesso de burocracia, visão mercantilista em diversos grupos privados, cultura tradicional de boa parte da sociedade, incluindo os alunos.

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Melhorar a Educação é uma utopia complexa, difícil, mas necessária.

Há visões muito diferentes de mundo e de sociedade, que se refletem nos projetos educacionais. Há escolas mais rígidas ou mais flexíveis, mais centradas na autoridade ou mais democráticas; escolas com valores sustentáveis e inclusivos ou mais excludentes; mais conteudistas ou mais centradas em valores e competências; mais convencionais ou mais inovadoras.

Existem escolas e universidades interessantes, com projetos mais avançados, 

que atraem bons gestores, docentes e alunos; que redesenham os espaços, o currículo, as metodologias e a avaliação.  O número está aumentando, mas a grande maioria precisa evoluir bastante.

Não é fácil transformar mentalidades, estruturas consolidadas, culturas estabelecidas. Faz todo o sentido engajar-se em transformar nossas escolas, universidades para que sejam criativas, ambientes ricos de aprendizagem, onde todos gostem de ir, porque nelas acontecem projetos fantásticos, experiências de vida inesquecíveis.

Há inúmeros problemas, deficiências, desafios enormes para superar. Sabemos que não é uma tarefa de curto prazo nem de fácil implementação. Sabemos que alguns só vem a Educação como negócio e investimento. Mas a essência da educação é ajudar a transformar pessoas e, quando isso não acontece, falhamos no principal.

Em Educação temos que pensar grande, não nos contentar com o mínimo, evoluir sempre, construir ambientes, currículos, atividades surpreendentes, processos desafiadores. Como sociedade precisamos oferecer as melhores oportunidades – principalmente aos mais carentes – para que todos possam crescer, evoluir, ser úteis, realizar-se.

Se melhoramos a formação de crianças e jovens, se eles desenvolvem as competências básicas e a motivação para aprender, eles poderão seguir evoluindo através das muitas oportunidades que a sociedade oferece de aprendizagem informal, formal, presencial, online, em rede, em comunidades diferentes. Crianças e jovens precisam encontrar em nós adultos pessoas que gostam de aprender e que vivem – no meio de contradições e incertezas – vidas interessantes e inspiradoras.

Temos desafios profundos e difíceis na educação básica e superior, pública e privada: Atrair os melhores profissionais, capacitá-los ativamente, remunerá-los bem, valorizá-los; redesenhar o currículo, os espaços, integrar os tempos, as metodologias, as tecnologias; avaliar diferentemente. 

É um processo complexo, custoso e de longo prazo, que exigirá muito esforço, colaboração e persistência. É fascinante porque todos estamos participando dele, em todos os países, em todos os sistemas de ensino, o que oferece inúmeras oportunidades para empreender na educação e de realizar-se profissional e pessoalmente.

Prevalecerão as instituições que realmente apostem na educação com projetos pedagógicos atualizados e flexíveis, com metodologias e espaços atraentes, com materiais muito interessantes, plataformas adaptativas inteligentes e especialmente com professores/tutores/mentores capazes de orientar seus estudantes a prender sempre com alegria, com propósito e em todas as dimensões da vida. 

José Moran

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Se você está em busca de uma abordagem educacional inovadora, o professor José Moran é uma referência no assunto. Com uma vasta experiência na área de educação, ele é reconhecido por suas ideias disruptivas e por incentivar a criatividade e a autonomia dos alunos; Aprendendo com pessoas inspiradoras.

Em seu blog sobre Educação Inovadora, o professor José Moran apresenta diversas reflexões e propostas para transformar o processo educacional em algo mais dinâmico, participativo e significativo. Ele acredita que o papel do professor deve ser o de um mediador, que estimula a curiosidade e a colaboração entre os alunos, permitindo que eles aprendam de forma autônoma e integrada.

Além disso, o professor José Moran também discute a importância da tecnologia na educação e como ela pode ser utilizada de forma efetiva para potencializar o aprendizado. Ele defende o uso de ferramentas digitais como forma de ampliar a interação entre os alunos e professores, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico e estimulante.

Se você está em busca de ideias para inovar a sua prática educacional, não deixe de conferir o blog do professor José Moran sobre Educação Inovadora. Com certeza você encontrará reflexões e propostas inspiradoras para transformar a sua sala de aula em um ambiente mais criativo e participativo. Veja mais matérias aqui.

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